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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

First I drink coffee. Then I do things.






As pessoas que há muito privam da minha companhia aprenderam rapidamente que não sou pessoa de manhãs. Ás vezes nem de tarde, quanto mais á noite.

Como qualquer elemento da digna raça lusitana, sou movida a cafeína. A minha frase preferida da manhã costumava ser "Never before I had my coffee".

Mas depois descobri que era um bocado intolerante á lactose. Então acabaram-se as meias de leite, os cappuccinos, os lattezinhos, os cafés pingados.

Resignei-me aos expressos, aos cafés duplos, aos longos cafés de máquina de filtro.
Qualquer local de trabalho que se preze tem das piores máquinas de café, e os meus não têm sido excepção, o que nos leva muitas vezes a procurar um sucedâneo qualquer que nos ajude a sobreviver - ir ao café mais próximo beber uma bica, fazer café instantâneo com água morna da chaleira, ou comprar leite de soja e aquecer em água quente só porque dá muito trabalho subir um andar para aquecer aquilo no micro ondas.

Facto consumado, tive de admitir que, ou bebia café decente em doses industriais, e a Nespresso me passaria a pagar o mesmo que ao George Clooney, e desenvolvia uma úlcera no estômago, ou realmente tinha de encontrar um outro qualquer líquido que me harmonizasse os chakras e me permitisse enfrentar o mundo de muito menos mau humor.

Claro que encontrei. Low cost, saudáveis, que podem ser consumidas frias, quentes, em grandes doses, a longo prazo e AINDA ajudam a perder pesos e outros lastros que as mulheres trazem constantemente agarrados - toxinas, gases, inflamações,...

A mais recente descoberta foi o chá muji, ou Mujicha, num workshop de comida macrobiótica. Esta bebida de origem japonesa consiste em grãos de cevada torrada, cujo aroma e sabor em muito se assemelha ao café, mas sem a tão desejada cafeína. Pode beber-se simples, ou com uma casca de limão, gengibre ou hortelâ.
A parte boa é que ajuda bastante a desintoxicar o organismo, e a eliminar as gorduras em excesso. É como a Depuralina, mas em biológico, e sem o preço exorbitante. Normalmente encontro-o nas lojas Celeiro, mas algumas ervanárias também têm disponível.

É bastante útil com problemas digestivos e com problemas do sono.

Rico em antioxidantes e anti bactericidas, ajuda o organismo a manter-se saudável. Ou segundo a medicina tradicional chinesa, ajuda a equilibrar o chi.

Porém, desde há muito que sou dependente do chá Rooibos, ou chá vermelho, oriundo da África do Sul. O seu sabor é um pouco peculiar - eu digo mesmo que sabe a casca de árvore vermelha - nem a todos agrada. Nada como experimentar.


A minha marca favorita é a Freshpak, que é o equivalente sulafricano da nossa Lipton, talvez. Na realidade, de todas as variantes que encontrei no mercado, simples ou com sabores adicionados, nada me sabe tão verdadeiro quanto este. 


A desvantagem é que só encontro estas embalagens descomunais de 80 pacotes nas lojas Glood, mas por €5, para mim, valem todo o investimento. Pode reutilizar cada pacote uma ou duas vezes, o chá fica igualmente saboroso.
No final, ainda pode usar algumas ideias do nosso post da semana passada sobre reciclagem de pacotes de chá. Enquanto lava a chávena, aproveite para lavar as mãos como o pacotinho de chá, vai ver que ficam bem mais macias.


Uma vez não possui cafeína, ajuda bastante com problemas de digestão. É também recomendado para combater o stress - basta beber o chá, (reserve o pacote para uma segunda dose), e atirar a chávena a quem o está a chatear. Vai ver como fica logo mais calma.
Também é antioxidante, e ajuda bastante nas constipações e inflamações, devido ao seu teor elevado de polifenóis. Também é recomendado para crianças com cólicas e complicações de estômago.
Desfrute!



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