foto blog

foto blog

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Coisas que são mesmo de graça. O essencial é visível aos olhos, afinal.


A Kikas foi ver o filme do Principezinho ao cinema (o pai adiantou-se, bolas!). Veio de lá toda contente, a contar-me o filme, as peripécias, as ovelhas, as caixas com ovelhas lá dentro, etc. e tal. Quando lhe disse que a mãe conhecia lindamente a história, que já era uma história do tempo de quando a mãe era pequenina e que era uma das minhas preferidas de todo o sempre, ela ficou perplexa. Mas achou o máximo poder contar como era em filme, e ver que eu já sabia todas as coisas de memória dos livros. Também deu para explicar que antes dos filmes, normalmente há livros. Que é mesmo giro ler os livros e imaginar tudo na nossa cabeça e que às vezes os filmes até são menos giros que os livros (não me parece que seja o caso, com o filme em questão).

Deu também para criar uma nova e feliz rotina que durará o tempo que der para fazer render. Se bem conheço a Kikas, quando chegarmos ao fim vai querer recomeçar J

Na conversa, às tantas, digo-lhe: ah, queres ver uma coisa? A mãe tem um livro do Principezinho mesmo mesmo especial! É mágico… os desenhos vêm ter connosco, saem do livro! E ela fez aquela cara de “não acredito!!!”

Confesso que andava a guardar este livro para daqui a mais uns anos…é o livro pop-up do Principezinho e não lho tinha posto ainda à frente com medo que se estragasse. Gosto tanto dele e quero que dure muitos e muitos anos.



Posto isto, fui buscá-lo. Expliquei que era um livro muito especial para mim, que não queria que se estragasse e que tinha que se mexer em tudo com muito cuidado. Ela abriu-o como se fosse um tesouro (e é!) e a cada página que passava, cada imagem de papel que saltava do livro, a cara dela ficava mais e mais entusiasmada. E então percebi que ia correr bem.

Assim sendo o acordo foi: tomar banho rápido, jantar rápido e na hora de deitar a história seria o Principezinho mas lido naquele livro. Todos os dias um bocadinho. Todos os dias um planeta.  E assim foi.  A meio desta primeira sessão de leitura ela, que estava deitada muito quentinha e que ia espreitando as imagens que lhe mostrava, sentou-se com um salto, deixou cair os ombros suspirou e sorriu. E eu perguntei “o que foi?” E ela respondeu: “Estou feliz, mãe”. E isto vale mais que o Euromilhões.

Há tantas coisas que podemos fazer para nos fazer bem a nós e a quem gostamos e que não custam mesmo mesmo nada…  um bilhete na mesa do pequeno almoço, o nosso tempo, uma grande caneca de café com uma boa conversa, um abraço ou só estar ali, quer alguém precise ou não.

Sem comentários:

Enviar um comentário